Valor está sujeito a condições predeterminadas e pode ascender a 1,25 milhões de dólares.
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A fiança do ex-agente da polícia de Minneapolis Derek Chauvin, acusado de matar George Floyd, foi esta segunda-feira fixada em um milhão de dólares (885 mil euros) sob condições predeterminadas - sendo que pode mesmo atingir os 1,25 milhões de dólares (1,1 milhões de euros) - para ficar em liberdade condicional.
Chauvin foi ouvido pela primeira vez em tribunal esta segunda-feira, através de videochamada, para responder à acusação de assassinato em segundo grau (intencional, mas não premeditado, depois de inicialmente apenas ter sido acusado de assassinato em terceiro grau (involuntário).
Numa audiência em que Chauvin não teve de declarar-se inocente ou culpado, uma juíza do tribunal do distrito de Hennepin County acabou por fixar a fiança em um milhão de dólares - num valor que pode chegar a 1,25 milhões de dólares - se o agente aceitar entregar todas as suas armas de fogo, não trabalhar em forças policiais ou de segurança e não contactar com a família de George Floyd.
A juíza Jeannice Reding, do condado de Hennepin, em Minneapolis, marcou para 29 de junho a próxima audiência.
No dia 25 de maio, o agente foi filmado a pressionar o seu joelho sobre o pescoço de George Floyd durante oito minutos, que estava algemado e deitado no chão e acabaria por morrer, apesar de ter dito por várias vezes que não conseguia respirar. Os quatro polícias envolvidos no assassínio foram despedidos.
Chauvin está acusado de homicídio em segundo grau, arriscando uma pena máxima de 40 anos de prisão.
Os restantes vão responder por auxílio e cumplicidade de homicídio em segundo grau e por homicídio involuntário.
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