As ações policiais australianas hoje nas cidades de Sydney e Brisbane foram desencadeadas pelo apelo a «homicídios» no país feitos por um alto dirigente do Estado Islâmico, disse o primeiro-ministro Tony Abbott.
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«Os apelos, muito diretos, vinham de um cidadão australiano que, aparentemente, tem um posto muito alto no Estado Islâmico e que garantia ligações de apoio na Austrália para perpetrar homicídios no país», disse o chefe do Governo de Camberra.
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Tony Abbott explicou ainda que as declarações não foram apenas uma suspeita, mas algo de concreto que motivou a ação policial. Abbott disse que tudo aponta para que estivesse a ser preparada uma decapitação num cenário semelhante ao usado pelo Estado Islâmico, com recurso à bandeira do movimento extremista, numa ação filmada e depois exibida ao mundo.
Cerca de 800 agentes efetuaram diversas rusgas nas cidades de Sydney e Brisbane, numa operação por ar e por terra, com a ajuda de cães, fizeram buscas em cerca de 25 locais, que resultaram na detenção de 15 pessoas.
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Desde sexta-feira, que a Austrália está em alerta máximo. As autoridades consideram que o regresso ao país, de cerca de duas dezenas de australianos com ligações ao extremismo islamista, é um risco para a segurança nacional.