A vereadora e ativista Marielle Franco e o seu motorista foram mortos a tiro quando viajavam de carro no Rio de Janeiro.
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A pouco mais de 48 horas de se completar um ano sobre o crime, a polícia brasileira deteve esta terça-feira dois antigos agentes da Polícia Militar no Rio de Janeiro suspeitos pelos homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, noticia o portal de notícias da Globo, G1.
Segundo a mesma fonte, agentes da Divisão de Homicídios e promotores do Ministério Público estadual do Rio de Janeiro prenderam (...) o polícia militar reformado Ronnie Lessa, 48 anos, e o ex-polícia militar Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos, apontados como suspeitos pelos assassínios da vereadora Marielle Franco e do seu motorista.
Ronnie Lessa é apontado pelas investigações como o suspeito de ter disparado contra o carro onde seguia Marielle Franco, acompanhada pelo motorista Anderson Gomes e por Fernanda Chaves, a assessora de imprensa que sobreviveu ao atentado sem ferimentos.
Élcio Queiroz, militar expulso do exército de 46 anos, é suspeito de estar ao volante do carro de onde, na noite de 14 de março de 2018, saiu a rajada de tiros.
A investigação ainda tenta esclarecer, no entanto, quem foram os mandantes do crime e a motivação.
De acordo com os promotores do Gaeco, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o crime foi meticulosamente planeado durante os três meses que o antecederam. Ronnie Lessa terá feito fez pesquisas na internet sobre locais que a vereadora frequentava e desde outubro de 2017 pesquisava a vida do deputado estadual Marcelo Freixo, o padrinho político de Marielle.
Além destas detenções, a operação realiza mandados de busca e apreensão nas moradas dos denunciados para apreender documentos, telefones, computadores, armas, acessórios, munições e outros objetos. Durante todo o dia haverá buscas em 34 moradas de outros suspeitos.
* correspondente da TSF em São Paulo