A polícia de Paris foi hoje enviada para junto das sedes dos grandes órgãos de comunicação social parisienses, depois de um atirador ter entrado no jornal francês Libération, ferindo um fotógrafo.
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«A segurança foi reforçada nos edifícios dos media», tendo já criado um cordão em volta do prédio onde se situa o Libération, precisou uma fonte policial à agência de notícias francesa France Press.
O presidente francês, Francois Hollande, já condenou a situação e disse que a prioridade é capturar o atirador.
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O atirador entrou hoje de manhã no hall do Libération e atirou sobre um fotógrafo, que, de acordo com as primeiras informações, ficou ferido no tórax e no estômago, estando com um prognóstico reservado.
A brigada criminal da polícia judiciária parisiense já se encontra no local, onde está a investigar as causas do incidente.
A caça ao homem está montada na capital fracesa e as autoridades admitem que o autor dos disparos, esta manhã, tenha feito um refém, mais tarde, para garantir um carro de fuga.
De acordo com Nicolas Demorand, diretor do Liberation, o ataque deixou a redação em estado de choque.
«Quando vemos alguém com uma arma vir à sede de um jornal numa democracia, é muito, muito sério, qualquer que seja o estado mental da pessoa em questão», disse Demorand, acrescentando que, se é necessário, os jornais, ou outros media, tornarem-se »'bunkers', alguma coisas está mal na sociedade», frisou.
Já na sexta-feira de manhã, um homem armado tinha irrompido pelas instalações do canal de televisão de notícias BFM TV, em Paris, e ameaçou os jornalistas, mas até ao momento, de acordo com a imprensa francesa, não foi possível estabelecer relação entre os dois casos.