A greve pretende contestar a reforma proposta por Macron para substituir os 42 regimes de pensões por um sistema por pontos.
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A polícia francesa usou gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes durante a greve geral que esta manhã motivou o protesto de milhares de pessoas nas ruas.
Segundo a prefeitura da policia de Paris, há 65 detidos na capital, mas também relatos de violência noutras localidades. Em Rennes os manifestantes atiraram projéteis contra a polícia e em Nantes quase 200 pessoas vestidas de preto infiltraram-se na marcha, atiraram pedras e atear incêndios em edifícios dos bancos.
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A greve está a sentir-se em especial nos transportes ferroviários - 90% dos comboios estão parados - e no metro de Paris, onde 11 linhas estão paradas e outras três estão a funcionar com restrições. Também há centenas de voos cancelados muitos estabelecimentos de ensino e museus foram obrigados a fechar portas por falta de comparência de professores e funcionários.
Em todo o país estão convocadas 245 manifestações contra a reforma proposta por Macron para substituir os 42 regimes de pensões que existem atualmente por um sistema por pontos e põe fim a direitos laborais, nomeadamente, aos profissionais da Sociedade Nacional de Caminhos de Ferro (SNCF) e da rede metropolitana de Paris.
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