Pedro Passos Coelho adiantou que Portugal deverá apresentar o seu nome até ao final de julho e lembrou que «não haverá nenhum Estado-membro que tenha a garantia antecipadamente de qual é a pasta que vai receber».
Corpo do artigo
O primeiro-ministro esclareceu que o Governo português ainda não indicou um nome para integrar a futura Comissão Europeia, mas disse que vai procurar fazê-lo até final de julho.
«Ficou subentendido que para facilitar o processo de constituição da própria comissão os diversos Estados-membros deveriam indicativamente até ao final deste mês apresentar as suas propostas junto do presidente da Comissão», explicou.
Pedro Passos Coelho disse ainda que gostaria que o próximo comissário português conseguisse um cargo à altura do lugar de destaque que alcançou com a presidência da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
Contudo, após um encontro com Juncker, o chefe do Governo lembrou que «não há propriamente uma negocação de lugares, na medida em que o presidente da Comissão é que, tão livremente quanto possível, distribui perante os comissários as respetivas pastas».
«Portanto, não haverá nenhum Estado-membro que tenha a garantia antecipadamente de qual é a pasta que vai receber», acrescentou.
Questionado se vai nomear uma mulher para o posto de comissário europeu, respondendo assim ao apelo de Juncker sobre a paridade de género, Passos Coelho disse apenas que «Portugal ainda não tomou uma decisão sobre o nome que vai sugerir ao presidente da Comissão».
«É prematuro dizer se é uma mulher ou um homem. Mas não deixaremos de atender a todas estas preocupações quando fizermos a nossa escolha», concluiu.