Portugal será "voz global" e "sem agendas escondidas" no Conselho de Segurança da ONU, promete Marcelo
O Presidente da República disse que se Portugal for eleito para um lugar de membro não-permanente no Conselho de Segurança, este será "mais representativo e eficaz, refletindo a geopolítica do século XXI e não a de 1945"
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O Presidente da República prometeu esta terça-feira, perante a Assembleia Geral da ONU, que Portugal será "uma voz global" e "sem agendas escondidas" se for eleito para um lugar de membro não-permanente no Conselho de Segurança em 2027-2028.
"Estamos disponíveis para assumir responsabilidades acrescidas como uma voz global no Conselho de Segurança, com a experiência de um historial de serviço, com as lições aprendidas nas últimas décadas, com a proximidade a todos os Estados aqui representados, sem discriminações", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado falou em português e em inglês sobre a candidatura portuguesa a um dos lugares no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a eleger em 2026, aos quais a Alemanha e a Áustria também apresentaram candidaturas.
"Agiremos prevenindo, criando parcerias e protegendo, defendendo a reforma do Conselho de Segurança, tornando-o mais representativo e eficaz, refletindo a geopolítica do século XXI e não a de 1945", acrescentou.