Ministro dos Negócios Estrangeiros recorda o apoio dado à diplomacia portuguesa.
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Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros, reagiu à morte de Kofi Annan, recordando uma ligação forte a Portugal, nomeadamente na questão da independência de Timor-Leste.
"Portugal tem um reconhecimento adicional face a Kofi Annan porque acompanhou e apoiou o processo de independência de Timor-Leste, apoiou muito a diplomacia portuguesa e depois os esforços timorenses e de toda a comunidade internacional na garantia da existência e exequibilidade de um novo estado democrático", disse o governante em declarações à TSF.
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Santos Silva realçou a forma "como Kofi Annan dirigiu as Nações Unidas num momento muito delicado para a ordem internacional, que foi o momento da invasão do Iraque. Kofi Annan soube preservar as Nações Unidas como uma instância de concertação multilateral de posições e defesa da paz e segurança", relembra.
No mesmo sentido, o ministro refere que "foi com Kofi Annan que as Nações Unidas tomaram medidas muito importantes quer para trazer para a agenda internacional questões da saúde pública e a necessidade de haver uma concertação internacional para a promoção na saúde, quer a necessidade de salvaguardar as questões dos direitos humanos no mundo e dentro da própria organização".
Kofi Annan foi líder das Nações Unidas durante dois mandatos, entre 1997 e 2006.