Portugueses vivem incêndios em Los Angeles com "preocupação". Casas de duas famílias arderam por completo
João Dias da Rádio Portugal USA mora em Los Angeles e, ouvido esta sexta-feira pela TSF, conta que a comunidade portuguesa está preocupada, até porque “vivem num local onde há densidade populacional”
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As casas de duas famílias portuguesas residentes na área de Los Angeles arderam por completo em consequência dos incêndios que devastam há vários dias a região, disse esta sexta-feira à Lusa fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Já à TSF, João Dias da Rádio Portugal USA fala de um cenário de "preocupação".
A fonte acrescentou que as duas famílias não pediram apoio e que o Consulado Geral de Portugal em são Francisco está a procurar contactá-las.
Na área afetada pelos incêndios residem mais famílias portuguesas ou lusodescendentes pelo que é de prever que mais casos de portugueses afetados pelos incêndios venham ser contabilizados, disse ainda a fonte. Não há informações de portugueses feridos em consequência dos incêndios, que já provocaram um total de 10 mortos, segundo as autoridades norte-americanas.
João Dias da Rádio Portugal USA mora em Los Angeles e, ouvido esta sexta-feira pela TSF, conta que a comunidade portuguesa está preocupada, até porque “vivem num local onde há densidade populacional”.
Também o vento é um fator de grande preocupação para os portugueses em Los Angeles, numa altura em que as previsões apontam para um novo aumento de intensidade já a partir de domingo.
As autoridades locais de Los Angeles anunciaram esta sexta-feira que as zonas afetadas pelos incêndios, e que se tornaram alvo de pilhagens, encontram-se sob recolher obrigatório.
"Não se pode estar nestas zonas afetadas. Se estiverem, podem ser detidos. Estamos a fazer isto para proteger os edifícios e as casas que as pessoas abandonaram porque lhes foi ordenado", afirmou hoje o xerife do condado de Los Angeles, Robert Luna, numa conferência de imprensa.
Los Angeles tem estado a ser devastada ao longo da semana por cinco incêndios diferentes, que já causaram 10 mortos e a destruição de cerca de dez mil edifícios, obrigando 180 mil pessoas a abandonar as suas casas.
