O condutor do camião, que ainda abriu fogo sobre a multidão, acabou por ser abatido após ter feito alguns disparos. O Presidente Hollande promete "reforçar as ações francesas no Iraque e na Síria".
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Um camião atropelou uma multidão em Nice na noite desta quinta-feira, na Promenade des Anglais, que se juntou para ver o fogo-de-artifício, lançado a propósito da celebração do dia da Tomada da Bastilha, um feriado francês que se comemora a 14 de julho.
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O número de feridos e vítimas mortais foi revisto às 6h24 (hora portuguesa). Há agora a confirmação de 84 mortos e mais de cem feridos. Há 18 pessoas que estão em estado crítico.
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Esta madrugada, por volta da meia-noite e meia hora, o número era outro. Os jornais franceses Le Figaro e Nice-Matin falavam em 77 mortos, citando o presidente do Conselho Regional da Provence-Alpes-Côte d'Azur, Christian Estrosi.
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Em relação ao camião e ao seu condutor, as autoridades confirmam que foram encontradas espingardas e granadas dentro do veículo e que o seu o homem que o conduziu foi abatido, sem antes abrir fogo sobre a multidão.
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José Luís Carneiro, o secretário de Estado das Comunidades Portugueses, ainda não tem conhecimento de qualquer vítima portuguesa.
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Algumas contas do Twitter associadas ao Daesh estão a celebrar o ataque em Nice.
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As autoridades francesas admitem a existência de cúmplices que podem estar em fuga.
Está a ser pedido aos habitantes de Nice para que usem nas redes sociais a hashtag #PortesOuvertesNice para ajudar aqueles que procuram refúgio. Isto já tinha sido utilizado nos atentados de Paris, em novembro do ano passado. O próprio Facebook já ativou a função safety check.
Todo o pessoal médico foi chamado para os seus postos de trabalho e há a confirmação de que existem vítimas de armas de fogo a serem tratadas.
O Presidente francês, François Hollande, regressou a Paris, proveniente de Avignon, para se juntar à célula de crise, informou a Presidência francesa. "O Presidente vai reunir-se com o primeiro-ministro (Manuel Valls) e o ministro do Interior (Bernard Cazeneuve)" no Ministério do Interior, informou a Presidência francesa.
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O chefe de Estado francês tinha hoje afirmado, em entrevista, que o estado de emergência declarado após os atentados terroristas de 13 de novembro em Paris iria ser levantado até ao final deste mês, porque houve um reforço da lei de segurança.
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Rihanna tinha um concerto agendado para esta sexta-feira em Nice que já foi cancelado, bem como um festival de jazz.
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O chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, e o líder do PSOE, Pedro Sánchez, já condenaram o atentado. "Comovido com as notícias que nos chegam desde Nice estou a acompanhá-las com preocupação. Os meus pêsames para as vítimas e todo o povo francês", disse Mariano Rajoy. Pedro Sánchez também manifestou a sua solidariedade e apoio a todo o povo francês.
Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, também condenou "aquilo que parece ser um horrível ataque terrorista" em Nice.
As autoridades italianas acionaram o controlo das suas fronteiras com França.
Em Espanha, o ministro do Interior espanhol, Jorge Fernández Díaz, convocou uma reunião de urgência para avaliar a ameaça terrorista.