Desde que começaram os protestos, as autoridades registaram, até agora, três mortos e centenas de feridos em todo o país.
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O Presidente da Colômbia convocou para esta terça-feira uma reunião com representantes dos movimentos que lideram os protestos diários, desde quinta-feira passada, contra a política económica e social do Governo.
"Amanhã [terça-feira], o Presidente vai reunir-se com representantes da greve nacional", disse a ministra do Trabalho, Alicia Arango, apesar de ainda de líderes sindicais e estudantis ainda não terem respondido à iniciativa de Ivan Duque.
O encontro vai decorrer no âmbito do "Diálogo Social" convocado pelo chefe de Estado em resposta às manifestações diárias contra as políticas económicas e sociais.
Sob pressão dos manifestantes, Ivan Duque pediu na sexta-feira uma "conversa nacional" com todos os setores da população para discutir possíveis reformas.
"A impaciência dos cidadãos é grande, as exigências também (...), mas também é muito importante entender que os governos não podem fazer apenas promessas e que não têm palavrinhas mágicas para soluções imediatas e milagrosas", alertou Duque.
Em cinco dias de manifestações, em várias cidades colombianas e com dezenas de milhares de participantes, pelo menos 341 polícias ficaram feridos, anunciaram as autoridades.
Desde que começaram os protestos, as autoridades registaram, até agora, três mortos e centenas de feridos em todo o país.
Desiludidos com o chefe de Estado conservador, no poder desde agosto de 2018, sindicatos e organizações estudantis, indígenas, ambientais e de oposição saíram às ruas com uma longa lista de queixas, desde a persistente desigualdade económica à violência contra ativistas sociais.