Goodluck Jonathan condenou o atentado de hoje, em Kaduna, no norte do país, que provocou dez mortes e 145 feridos. O presidente nigeriano comprometeu-se a reforçar a luta contra «todos os atos de terror e de violência».
Corpo do artigo
Num comunicado, o presidente nigeriano sublinhou que os esforços para combater «os atos de terror e de violência só podem ser redobrados na medida em que as agências de informações continuem a beneficiar de todo o apoio de que necessitam».
Um atentado com um carro armadilhado matou hoje 10 pessoas e feriu 145 junto a uma igreja cristão em Kaduna, grande cidade do norte do país.
O ataque provocou atos de represálias, com uma multidão de cristãos armados de paus a sair para as ruas da cidade em busca de muçulmanos. Nesses distúrbios, um homem foi espancado e queimado vivo.
Segundo números oficiais, o ataque fez sete mortos e os atos de represália três.
O norte e centro da Nigéria têm sido palco nos últimos meses de vários ataques contra cristãos, na sua maioria reivindicados pela seita islâmica Boko Haram, que quer impor a sharia (lei islâmica) no norte.
A Nigéria é o país mais populado de África, com 160 milhões de habitantes, e cerca de metade são muçulmanos.