O presidente da Rússia Vladimir Putin diz que a comunidade internacional ultrapassou a linha vermelha e promete responder ao que afirma serem as «agressões do ocidente».
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Numa declaração no Parlamento em Moscovo, o presidente russo acusou os países ocidentais de terem «agido de forma irresponsável e pouco profissional», no caso da Ucrânia e dirigiu também fortes acusações contra Kiev.
Os novos dirigentes da Ucrânia são «nacionalistas, neo-nazis, russofóbos e anti-semitas» que são capazes de tudo para chegar ao poder.
Vladmir Putin voltou a falar em «golpe de Estado» na Ucrânia, acusando os novos líderes de terem «aberto a porta ao extremismo, usando o assassínios e o terror».
Mesmo assim, Putin considera que as relações com a Ucrânia são cruciais, mas sem exageros. Sublinhou ainda que a Rússia não precisa de mais divisões em Kiev, acrescentando que a Crimeia sempre fez e fará parte da Rússia. Vladimir Putin fala num povo irmão, que está no coração dos russos.
O presidente russo foi aplaudido de pé, neste discurso no Parlamento, no qual anunciou que a Crimeia vai ter 3 linguas: o russo, o ucraniano e o crimeano tártaro.
Putin garante que não procura o confronto com o Ocidente, mas vai defender sempre os interesses de Moscovo.
O presidente da Rússia vê as sanções contra os dirigentes russos como agressões e promete responder. De resto, acusa os Estados Unidos de usar o direito da força, em vez do direito internacional, e não poupa nas criticas a todo o Ocidente.
O Ocidente pisou o risco, agiu de forma irresponsável e pouco profissional, diz Vladimir Putin, que acaba de assinar o pedido de anexação da Crimeia.