O presidente de Chipre, Nikos Anastasiadis, pediu à União Europeia um aumento dos fundos estruturais atribuídos ao país, com o objetivo de enfrentar melhor a crise financeira, e já escreveu a vários representantes institucionais.
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Stylianidis congratulou-se hoje com o facto de o próprio presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, já ter considerado «justo» um aumento dos fundos estruturais para Chipre.
«Ouvimos as declarações semelhantes do Comissário dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, que nos fazem pensar que há uma boa base para reclamar uma ajuda adicional em benefício da economia cipriota», disse o porta-voz, citado pela agência espanhola EFE.
Anastasiadis já tinha adiantado na sexta-feira que tencionava escrever aos presidentes do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, e da Comissão Europeia a pedir ajuda extra, tendo em conta a situação que Chipre atravessa.
Fontes comunitárias garantiram que o Governo de Nicósia não pediu qualquer aumento do montante do resgate internacional.
De acordo com os cálculos efetuados pela Comissão Europeia, do total de 23 mil milhões de euros que Chipre precisa para evitar a bancarrota, 10 mil milhões serão emprestados pela "troika", e os restantes 13 mil milhões serão o resultado de cortes e de impostos a aplicar pelo Governo.