
Donald Tusk
Eric Vidal/Reuters
Em Estrasburgo, Donald Tusk confirmou a receção do pedido de assistência grego e alertou para para os riscos de não se conseguir fechar um acordo.
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Há um novo ultimato em cima da mesa. O presidente do Conselho Europeu quer que seja encontrada uma solução para a Grécia nos próximos quatro dias e alerta para as consequências se Atenas e os credores não conseguirem fechar um acordo.
A falar em Estrasburgo, perante os eurodeputados, Donald Tusk confirmou oficialmente a receção do pedido de assistência financeira e disse que, em quatro dias, a Europa pode ter mudado definitivamente se não houver solução.
O presidente do Conselho Europeu deu a entender o que espera das medidas que Atenas tem de apresentar até amanhã: "É simplesmente impossível continuar a gastar, durante um longo período de tempo, muito mais que que se ganha. E, essa é a fonte do problema na Grécia. Não é a moeda única", disse.
Donald Tusk considera que os credores não são inimigos mas sim amigos da Grécia e deixa um recado: "Se querem ajudar um amigo em dificuldades, não o humilhem".
O presidente do Conselho Europeu apela, por isso, à unidade na política interna grega e também a todos os implicados para que seja encontarda uma solução.
"Esta é verdadeiramente a última chamada de alerta para a Grécia e também para nós. A nossa última hipótese", frisou.