
Além dos esforços para acabar com a pobreza extrema no mundo, o discurso do Estado da União passou por outros assuntos: comércio, Afeganistão, salário mínimo nos EUA.
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Barack Obama anunciou o reforço da parceria com a União Europeia, para criar a maior zona de comércio livre mundial.
Um comércio transatlântico, livre, justo e com investimentos que dão emprego a milhões de norte-americanos, foi a explicação de Obama para apostar na parceria com o velho aliado europeu.
Obama propôs também um aumento do salário mínimo em mais de 20%, porque explicou "no país mais rico do mundo, ninguém que trabalhe a tempo inteiro deve viver na pobreza". Por isso, pediu ao Congresso que aprove a subida do salário mínimo nos Estados Unidos progressivamente até aos 9 dólares por hora em 2015, acima dos atuais 7,25 dólares.
Num discurso mais virado para questões internas, Obama não esqueceu, no entanto, os grandes temas internacionais: anunciou a retirada de mais 34 mil tropas do Afeganistão, no próximo ano; deixou o aviso ao Irão - "chegou o tempo de se encontrar uma solução diplomática" - e prometeu medidas firmes contra o que chamou de provocações da Coreia do Norte.