Presidente francês defende penas mais duras para racistas, antissemitas e homofóbicos
O Presidente francês, François Hollande, prometeu hoje penas mais duras para «comentários racistas, antissemitas ou homofóbicos» na sequência dos ataques terroristas de janeiro passado em Paris.
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François Hollande, que falava num jantar anual organizado pela comunidade judaica francesa, pediu «sanções mais céleres e mais eficazes» contra o discurso de ódio.
«Quero que esse discurso seja punido pelo código penal, mais do que a lei da imprensa», afirmou.
O chefe de Estado francês disse também que o antissemitismo deve ser tratado como uma circunstância agravante e julgado como todos os crimes.
Alegados jihadistas também devem enfrentar uma pena mais dura no âmbito de um projeto de lei a apresentar no próximo mês, acrescentou.
O ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, anunciou que as autoridades confiscaram os passaportes de seis pessoas suspeitas de planearem viajarem para o Médio Oriente para se juntarem à jihad.
Em janeiro passado, um ataque perpetrado por três jihadistas contra a revista satírica Charlie Hebdo, um supermercado judeu e polícias, provocaram 17 mortos, incluindo quatro judeus.