O presidente mongol declarou o estado de emergência, na sequência de distúrbios após as legislativas no país realizadas no domingo. O ministro da Justiça indicou que a violência pós-eleitoral no país já provocou cinco mortos e 300 feridos.
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O presidente mongol declarou o estado de emergência no país na sequência de diversos protestos relativos às eleições legislativas no país realizadas no domingo, que deverão dar uma vitória clara ao partido que se encontra no poder.
A declaração do estado de emergência por parte de Nambariin Enkhbayar aconteceu depois de pessoas descontes com o resultado deste acto eleitoral se terem envolvido em confrontos com a polícia e terem atacado a sede do partido no poder.
Na terça-feira, a polícia foi mesmo obrigado a lançar gás lacrimogéneo sobre os manifestantes, mas mesmo assim teve dificuldade em conter os protestos que resultaram no lançamento de pedras e carros queimados na capital Ulan Bator.
Entretanto, o ministro mongol da Justiça confirmou a morte de cinco pessoas e mais de 300 feridos na sequência destes actos de violência, que já levaram a detenção de mais de 700 pessoas.
O comité eleitoral mongol ainda não divulgou os resultados finais das eleições, mas os resultados preliminares apontam para uma maioria clara do Partido Revolucionário Popular da Mongólia.
Estes resultados foram rejeitados pelo líder da oposição Tsaklhiagiin Elbegdorj, contudo os observadores internacionais dizem que este acto eleitoral foi justo e livre no seu geral.
Elbegdorj, que lidera o Partido Democrático, já convocou todos os candidatos do partido para que se juntem em Ulan Bator, onde serão apresentados detalhes daquilo que dizem ser as fraudes cometidas nestas eleições.