«Histórico». Barack Obama define assim, o acordo conseguido esta madrugada, entre a China e os Estados Unidos. Pela primeira vez, Pequim assume uma data para começar a reduzir a emissão de gases com efeito de estufa a partir de 2030.
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Os Presidentes da China e dos Estados Unidos reuniram-se hoje no Grande Palácio do Povo, em Pequim, para uma nova ronda de conversações.
A avaliar pelas imagens difundidas na imprensa oficial, o primeiro encontro decorreu numa atmosfera descontraída, com o líder chinês a mostrar a Barack Obama os jardins de Zhongnanhai, o Kremlin chinês, situado ao lado do antigo Palácio Imperial.
As "boas" notícias chegaram depois durante uma conferência de imprensa conjunta. A China assumiu o compromisso de começar a reduzir a emissão de gases com efeito de estufa a partir de 2030.
Já os Estados Unidos prometem reduzir as emissões entre 26 e 28%, em 2025, ou seja, o dobro do corte previsto nos próximos 5 anos.
Em Pequim, Barack Obama assumiu que os dois países têm uma responsabilidade especial, na luta contra as alterações climáticas.
Na sua primeira intervenção pública em Pequim, Obama saudou, ainda, a ascensão global da China e afirmou que o futuro dos Estados Unidos da América está «indissociavelmente ligado à Ásia».
«Nós saudamos a ascensão de uma China próspera, pacífica e estável. Eu repito: os Estados Unidos saúdam a ascensão de uma China próspera, pacífica e estável», disse Obama, num encontro com cerca de 1.500 empresários da Ásia-Pacífico.