Previsões de chuva forte e "nova frente fria mais intensa" deixam sul do Brasil de novo em alerta
Perante este cenário, a defesa civil de Rio Grande do Sul apela à população para procurar abrigo
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O sul do Brasil está de novo em alerta devido à previsão de chuva forte. No Rio Grande do Sul o último balanço aponta para mais de cem mortos e milhares de desalojados e as previsões meteorológicas colocam em risco várias regiões naquele Estado brasileiro.
Perante este cenário, a defesa civil de Rio Grande do Sul apela à população para procurar abrigo. Já o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional do Brasil gravou um vídeo onde deixa o alerta.
"Entre esta sexta-feira, 10 de maio, e a segunda-feira, 13 de maio, as chuvas deverão tornar-se mais intensas no centro leste e nordeste do Estado, incluindo a região metropolitana de Porto Alegre onde se encontram algumas bacias de captação do rio", alertou o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional do Brasil.
Segundo a mensagem divulgada na televisão e nas redes sociais, este não é o momento para voltar para casa.
"Na segunda-feira, 13 de maio, a previsão da passagem de uma nova frente fria mais intensa sobre a região sul do Brasil, incluindo a possível formação de um ciclone extra-tropical nas prossimidades da costa que poderá causar um incremento dos ventos do setor leste. Nos dias seguintes, esta frente fria e o ingresso de uma massa de ar frio e seco ocasionará uma queda nas temperaturas e a redução das chuvas na próxima semana. Atenção população: ainda não é o momento de voltar para as casas, mesmo que o rio da sua localidade tenha baixado", avisam.
As chuvas dos últimos dias deixaram um rasto de destruição nas margens do rio Taquari. Pelo menos 136 pessoas estão desaparecidas, mas as autoridades admitem que o número pode aumentar.
Até agora, mais de 400 mil pessoas estão desalojadas. Na cidade de Porto Alegre as inundações afetam uma área equivalente a cinco mil campos de futebol.
A ajuda tarda em chegar ao terreno. O exército continua a resgatar pessoas isoladas com recurso a helicópteros e barcos. Foram também resgatados mais de dez mil animais, incluindo uma égua que estava presa num telhado.
O Governo federal garante que, nas próximas horas, vai libertar parte da verba de 180 milhões de euros para apoiar as operações de resgate e levar ajuda às vítimas.