Numa altura em que está apurado metade do escrutínio, o PP vê confirmadas as projeções iniciais que apontavam para a vitória mas sem maioria absoluta. O PSOE surge como o segundo partido mais votado.
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Quando estão contados cerca de 50 por cento dos votos, o Partido Popular (no poder) sai vitorioso das eleições legislativas espanholas mas sem uma maioria absoluta, abrindo caminho a possíveis coligações para obterem uma maioria absoluta.
O PP consegue eleger 124 deputados, com 27,56% dos votos, enquanto o PSOE elege 96 deputados com 27,56% dos votos, num parlamento com 350 lugares.
O Podemos surge como a terceira força política, conseguindo eleger 43 deputados (12,40%) enquanto o Partido Ciudadanos consegue eleger 31 deputados (12,77%).
As primeiras projeções, divulgadas pela estação pública espanhola TVE, davam a vitória ao PP, partido do Governo e de Mariano Rajoy, mas longe da maioria absoluta conseguida em 2011.
O Partido Popular obtinha entre 114 e 118 lugares e 26,8% dos votos, indicava a sondagem elaborada pelo TNS à boca das urnas mediantes 177 mil entrevistas a eleitores.
O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) ficava em segundo lugar em número de deputados (entre 81 e 85), mas com menos votos (20,5%) do que o Podemos (21,7%), que conseguiria entre 76 e 80 parlamentares.
O partido Ciudadanos ficava na quarta posição com 15,2% dos votos e entre 47 e 50 lugares.
A União Popular-IU teria 4,1% e entre três e quatro deputados, a ERC 2,5% e entre nove e 11 lugares, a Democràcia i Llibertat (DiL) 1,7% e seis ou sete parlamentares.
A sondagem atribuiu 1,1% dos votos e quatro ou cinco assentos ao PNV e ao EH Bildu 1% e três ou quatro lugares.
Outras duas forças políticas poderão conseguir representação já que a sondagem lhes dá a possibilidade de elegerem um deputado: a Coligação Canária, com 0,3% dos votos e Geroa Bai, com 0,2%.
notícia atualizada às 2o:40 com os primeiros resultados apurados