A agência da ONU conseguiu dar início a ponte aérea de ajuda alimentar à Somália, após a saída do primeiro avião rumo à capital somali, Mogadíscio.
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A saída do primeiro avião de Nairobi rumo à capital somali estava inicialmente marcada para terça-feira, mas problemas burocráticos e logísticos forçaram o Programa Alimentar Mundial (PAM) a adiar esse transporte.
A porta-voz do PAM, Challiss McDonough, adiantou à agência noticiosa EFE que o aparelho leva a bordo «10 toneladas de suplementos alimentares para tratar crianças subnutridas».
Nos próximos dias, a agência alimentar da ONU prevê levar a cabo mais voos para Mogadíscio, bem como para as imediações do campo de refugiados de Dolo Ado, no sudoeste da Etiópia, e rumo à Wajir, capital da província do nordeste do Quénia (na fronteira com a Etiópia e a Somália), uma das zonas quenianas mais afectadas pela seca.
David Orr, porta-voz do PAM em Nairobi, que vai continuar a funcionar como plataforma regional para o envio de ajuda humanitária às zonas afectadas, adiantou que «nos próximos 10 dias prevê-se transportar até Mogadíscio por via aérea umas 80 toneladas de alimentos».
O PAM lembra que esta é uma primeira tentativa de transportar ajuda para fazer frente à desnutrição infantil. Os alimentos serão distribuídos nos centros de saúde e de ajuda humanitária, geridos por organizações parceiras.