Os confrontos que se verificaram durante o primeiro de dois dias de greve geral no Chile resultaram, em 36 feridos ligeiros, indicou o porta-voz do governo chileno.
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Pelo menos 36 pessoas ficaram feridas e 348 foram detidas após os confrontos registados durante o primeiro dia de greve geral de 48 horas no Chile, país onde se está a verificar uma forte contestação nacional, que acontece na sequência de três meses de protestos estudantis.
Em declarações à imprensa na quarta-feira à noite, o porta-voz do governo, Andres Chadwick, confirmou que 19 polícias e 17 civis figuram entre os feridos, «todos com ferimentos ligeiros», e considerou que esta greve «injustificada» aos olhos do governo «não conseguiu paralisar o país».
Os principais confrontos verificaram-se em Santiago do Chile, onde a polícia lançou água e gás lacrimogéneo sobre os manifestantes que criaram barricadas com pneus em chamas e manifestações espontâneas que bloquearam a circulação.
Estes confrontos verificaram-se essencialmente em torno das universidades da capital chilena, contudo, foram de amplitude inferior aos incidentes que marcaram as grandes manifestações estudantis de Julho e Agosto, diz a AFP.