Viktor Orban, de 50 anos, conhecido por ter repetidos problemas com a União Europeia e com investidores estrangeiros, conseguiu assim o seu terceiro mandato como primeiro-ministro da Hungria. A extrema-direita conseguiu quase 22 por cento dos votos.
Corpo do artigo
O primeiro-ministro húngaro foi reeleito para mais um mandato de quatro anos, isto após o partido Fidesz, de centro-direita, ter ganho as legislativas deste domingo com cerca de 46 por cento dos votos.
Com este resultado, Viktor Orban, de 50 anos, conhecido por ter repetidos problemas com a União Europeia e com investidores estrangeiros, conseguiu o seu terceiro mandato, ao passo que o Fidesz elegeu 134 dos 199 deputados no parlamento.
Nos últimos quatro anos, Orban tem nacionalizado os fundos privados de pensões, aplicado «taxas de crise» a grandes negócios e alívio aos detentores de hipotecas pelas quais os bancos têm tido que pagar.
O primeiro-ministro húngaro já deu também "luz verde" a alterações na Constituição e ao controlo dos meios de comunicação social, tendo também tentado limitar o poder judicial.
Com 50 por cento dos votos contados, a oposição de esquerda liderada pelos socialistas conseguiu 24,5 por cento dos votos, ao passo que o Jobbik, de extrema-direita, ficou com 21,4 por cento dos sufrágios.
Com este resultado, a extrema-direita húngara assume-se com uma grande força política, após ter entrado para o parlamento há apenas quatro anos.
O Jobbik, que recusa o rótulo de ser racista, defende a criação de empregos, dureza para com os criminosos, a renegociação da dívida do Estado e um referendo sobre a permanência da Hungria na União Europeia.