Shinzo Abe garante no entanto, que não vai ceder ao terrorismo. A posição do chefe do governo nipónico é conhecida depois da divulgação de um novo vídeo, em que os radicais do Estado islâmico dizem ter executado um dos 2 reféns japoneses. Ato, entretanto, condenado por Barack Obama.
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O Primeiro-ministro japonês Shinzo Abe garante que não vai ceder ao terrorismo. A posição do chefe do governo nipónico é conhecida depois da divulgação de um novo vídeo, em que os radicais do Estado islâmico dizem ter executado um dos 2 reféns japoneses.
Esta semana, o Estado islâmico divulgou um vídeo, dando 72 horas ao governo japonês para pagar um resgate de 200 milhões de dólares, pela libertação dos 2 homens.
O prazo esgotou-se ontem e uma nova gravação reivindica agora a execução de um dos reféns.
As autoridades japonesas estão ainda a confirmar a autenticidade do vídeo.
Os serviços secretos notam diferenças entre este registo e os anteriores. Visualmente é menos cuidado, não tem o logótipo do Isis, e nele surge apenas uma fotografia do jornalista japonês que segura outra foto que parece mostrar o outro refém, o empresário alegadamente decapitado.
Numa gravação áudio, o sobrevivente acusa governo do Japão de não ter respondido dentro do prazo de 72 horas à exigência do resgate de 200 milhões de dólares.
Diz também que que pode ser o próximo a ser decapitado mas diz também que os raptores já não exigem esse resgate. Reclamam, sim, a libertação de uma irmã de armas uma mulher ligada a atentados em Amã, em 2005, e que está presa na Jordânia, sido condenada à morte por enforcamento - uma pena que tem sido adiada por sucessivos recursos.
A cadeia de televisão CNN relata que os governos do Japão e da Jordânia mantêm ativos os canais diplomáticos.
Entretanto, o presidente dos Estados Unidos condenou de forma veemente a decapitação do empresário japonês. Numa nota emitida pela Casa Branca, Barack Obama expressa condolências ao povo japonês. Apela também à libertação imediata de outro japonês e de todos os outros reféns do Estado Islâmico.