O primeiro-ministro líbio, Ali Zeidan, fez hoje um apelo à calma, pouco depois da sua libertação ao fim de vários dias de sequestro por um grupo de ex-rebeldes.
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«Espero que este problema [o seu sequestro] seja solucionado com razoabilidade de sabedoria», evitando «a escalada» da violência, afirmou Zeidan numa declaração transmitida pela televisão, após uma reunião com o seu Governo e membros da Assembleia Nacional líbia.
Dirigindo-se aos estrangeiros que residem na Líbia, o primeiro-ministro tentou também tranquilizá-los, dizendo que estes «não são visados», segundo ele.
Hoje de manhã, um grupo de homens armados sequestrou Zeidan do hotel Corinthia, onde ele reside.
A Célula de Operações dos Revolucionários da Líbia, oficiosamente dependente dos ministérios do Interior e da Defesa, reivindicou o sequestro, afirmando ter «detido» o primeiro-ministro «por ordem do ministério público».
O Governo líbio apressou-se a condenar o ataque, que classificou como «ato criminoso».
«O Governo não cederá à chantagem de quem quer que seja», declarou o vice-primeiro-ministro, al-Seddik Abdelkarim, que lia um comunicado, pouco antes do anúncio da libertação de Zeidan.