Quando estão contados 10 por cento dos votos, o Syriza recolhe 35,7 por cento dos votos enquanto que a Nova Democracia consegue 28,65 por cento. (Notícia em Atualização)
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* Última atualização às 18:27
O Syriza,do ex-primeiro-ministro grego Alexis Tsipras segue à frente na contagem dos votos, com 35,07 por cento, enquanto a Nova Democracia (ND, conservador), liderada por Vangelis Meimarakis, consegue 28,65 por cento, segundo os dados divulgados pelo ministério do Interior grego.
Os dados seguem na linha de três sondagens à boca das urnas, difundidas após o encerramento das assembleias de voto, as quais davam uma ligeira vantagem para o Syriza. De acordo com as projeções, o partido obteve entre 30 a 34% dos votos contra 36,3% em janeiro, à frente do grande partido da oposição de direita Nova Democracia, com entre 28 e 32,5%.
O terceiro lugar é disputado pelo Aurora Dourada, com entre 6 e 8% dos votos, o Pasok (5,6-7,6%) e o KKE (5,4 e 7,4%), com vantagem para os neonazis, de acordo com as estimativas dos três principais institutos gregos de sondagens (MRB, instituto Kapa e universidade da Macedónia).
O centrista To Potami, potencial aliado dos dois primeiros partidos, obteve entre 3,5 e 5,5% dos votos. O Pasok poderá ser um reforço para o Syriza num Governo de coligação.
Os antigos aliados governamentais do Syriza, os Gregos Independentes, sempre dispostos a cooperar com a esquerda, vão entrar no parlamento - de acordo com estas sondagens - com entre 3 e 5% dos votos.
Os dissidentes eurocéticos de esquerda, Unidade Popular, não têm segura a presença no parlamento, com apenas entre 2,5 e 3,5% dos votos.
Os partidos têm de ultrapassar o limiar mínimo de pelo menos 3% dos votos para entrarem no Vouli grego.
Com um resultado de entre 3 e 4,2% a União dos Centristas, de Vassilis Leventis, uma antiga vedeta de televisão, conseguiu a entrada no parlamento.
De acordo com a sondagem da universidade da Macedónia, a abstenção deverá rondar os 40%.
Estas eleições antecipadas foram convocadas na sequência da demissão de Alexis Tsipras do cargo de primeiro-ministro, em 20 de agosto, depois de perder uma parte da sua bancada parlamentar devido a uma cisão de 25 deputados da ala mais à esquerda do partido, quando o parlamento grego aprovou um novo pacote de austeridade que Tsipras acordou com Bruxelas, recuando nas promessas de que iria acabar com a política de austeridade na Grécia.