Numa sessão transmitida em direto na televisão, a proposta ficou a dois votos de conseguir a maioria de dois terços necessária para ser aprovada.
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O Parlamento húngaro rejeitou a proposta do Governo do primeiro-ministro, o conservador Viktor Orbán, de alterar a Constituição para bloquear qualquer plano futuro da União Europeia de distribuir refugiados entre os Estados-membros.
A proposta do partido Fidesz, de Orban, não obteve o apoio dos deputados de esquerda nem dos da extrema-direita.
Orban decidiu avançar com a proposta, que tornava ilegal a relocalização de refugiados na Hungria por decisão comunitária, na sequência de um referendo, realizado a 2 de outubro, no qual mais de 98 por cento dos eleitores apoiaram a posição antimigratória do executivo.
No entanto, a consulta foi invalidada devido à elevada abstenção.