
epa07127076 Brazilian far-right presidential candidate Jair Bolsonaro greets supporters after voting, in Rio de Janeiro, Brazil, 28 October 2018. Around 147 millions Brazilians are called to vote in the second round of the country's presidential elections, where far-right candidate Jair Bolsonaro is favorite to win in all surveys. Fernando Haddad of the Workers Party will face Jair Bolsonaro, of the Social Liberal Party (PSL) in the second round of voting. EPA/ANTONIO LACERDA
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Carlos Alberto dos Santos Cruz foi chamado pelo próximo Presidente do Brasil para a Secretaria de Governo.
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O Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, anunciou esta segunda-feira que o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz ocupará a Secretaria de Governo a partir de 1 de janeiro, quando ele tomar posse.
"Gostaria de comunicar a indicação do General-de-Divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz para a Secretaria de Governo", escreveu Bolsonaro na rede social Twitter, plataforma de comunicação a que normalmente recorre para fazer anúncios desde a campanha eleitoral, antes de vencer as eleições presidenciais em outubro passado.
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Carlos Alberto dos Santos Cruz, de 66 anos, liderou missões de paz das Nações Unidas no Haiti e no Congo, e também serviu como Secretário de Segurança Pública no Ministério da Justiça durante o Governo do Presidente cessante, Michel Temer.
Dentro da estrutura do Governo brasileiro, a Secretaria de Governo é responsável pela articulação do poder executivo com o Congresso.
Bolsonaro, líder da extrema-direita brasileira emergente, é capitão da reserva do Exército e já anunciou outros três militares que vão ocupar cargos elevados no Governo.
Escolheu o general Fernando Azevedo e Silva como ministro da Defesa, o general Augusto Heleno Ribeiro como chefe de segurança institucional e confiou o ministério de Ciência e Tecnologia ao tenente-coronel Marcos Pontes, astronauta e único brasileiro que viajou ao espaço.
Bolsonaro também anunciou como futuro ministro da Educação o filósofo e professor Ricardo Vélez Rodríguez, nascido na Colômbia, residente no Brasil desde 1979, e que é professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.
Os laços do futuro Presidente do Brasil com as Forças Armadas também contribuíram para a escolha do futuro ministro da Saúde, o deputado Luiz Henrique Mandetta, que era médico do Hospital Geral do Exército, e para o anúncio da nomeação de Wagner Rosário, que continuará no comando da Controladoria Geral da União e já foi capitão do Exército.