O PSOE vai explorar todas as possibilidades para dar um governo de mudança aos espanhóis. As palavras são de Pedro Sánchez. O secretário-geral dos socialistas, no final de um primeiro encontro Mariano Rajoy após as eleições de domingo, garante que o PP não conta com o apoio do PSOE, mas democracia tem prazos que é preciso respeitar.
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Cheio de certezas e com poucos avanços concretos, Pedro Sánchez saiu do encontro no palácio da Moncloa com um recado claro para Mariano Rajoy: "nós vamos votar contra a investidura de um governo formado pelo PP".
A democracia tem prazos que é preciso respeitar, diz líder socialista, e por agora o calendário joga a favor do PP que tem de tentar formar governo.
"Sempre dissemos que a força política mais votada teria a responsabilidade de tentar formar governo. Repito, a responsabilidade de tentar formar governo".
Se o PP não conseguir, o PSOE não quer eleições. O líder dos socialistas espanhóis abre a porta a uma alternativa, ao admitir todas as possibilidades para o futuro político do país.
"A repetição de eleições é a última das opções. O PSOE vai antes explorar todas as possibilidades para termos um governo de mudança, de diálogo e também para que haja um governo".
Se o PP conseguir chegar a acordo para formar governo, Sánchez aceita o lugar de líder da oposição, e neste campo, Rajoy pode contar com apoio em duas áreas: ano respeito pela integridade do território de Espanha e na luta contra o terrorismo.
Para a Catalunha, o secretário-geral do PSOE também, tem uma solução, uma reforma constitucional.
Pedro Sánchez diz, ainda, que há linhas vermelhas que não está disposto a riscar. Prefere falar em pontes, porque os eleitores foram claros a pedir uma mudança, onde há lugar para vários partidos políticos.