Uma das Pussy Riot, Nadejda Tolokonnikova, afirmou hoje que o grupo continua a querer ver o Presidente Vladimir Putin longe do poder e que gostaria de o ver substituído por Mikhail Khodorkovski, libertado, como elas, na semana passada.
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«No que diz respeito a Vladimir Putin, a nossa posição não mudou», disse Nadejda Tolokonnikova numa conferência de imprensa conjunta com Maria Alekhina, depois de terem sido ambas libertadas ao abrigo de uma amnistia.
«Gostávamos de continuar a fazer aquilo por que fomos presas. Continuamos a querer afastá-lo do poder», disse, acrescentando que gostariam que o milionário Khodorkovski se candidatasse à presidência.
«Estou solidária com isso», disse Maria Alekhina.
Tolokonnikova e Alekhina cumpriam uma pena de prisão de dois anos por terem cantado uma "oração" contra Vladimir Putin numa catedral ortodoxa de Moscovo em fevereiro de 2012.
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As duas foram libertadas na segunda-feira ao abrigo de uma amnistia aprovada pela câmara baixa do Parlamento russo por ocasião dos 20 anos da Constituição.
Uma terceira integrante da banda, Ekaterina Samuttzevitch, foi igualmente detida e condenada, mas saiu em liberdade condicional em outubro de 2012.