Numa entrevista concedida a meios de comunicação estrangeiros, o primeiro-ministro russo explicou que o seu país «não tem qualquer relação particular com a Síria».
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O primeiro-ministro russo admitiu que o presidente sírio poderá não resistir à revolta em curso no seu país, porque as reformas prometidas ou não são feitas ou estão muito atrasadas.
Numa entrevista conjunta concedida a directores de jornais ocidentais, Vladimir Putin adiantou ainda que a Rússia «não tem qualquer relação particular com a Síria».
O candidato presidencial às eleições de 4 de Março lembrou que a Rússia tem uma «posição de princípio sobre a forma de abordar este tipo de conflitos».
Face a tais conflitos, «o princípio consiste em não encorajar a um conflito armado e a levar as partes para a mesa das negociações para se colocarem de acordo sobre as condições do cessar-fogo».