Numa outra mensagem de Ano Novo, enviada a Barack Obama, o presidente russo destacou ainda a responsabilidade comum da Rússia e dos Estados Unidos pela paz no mundo.
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O presidente russo, Vladimir Putin, agradeceu hoje aos russos o patriotismo com que defenderam os interesses da Rússia num «ano histórico» marcado pela anexação da Crimeia e «os melhores Jogos Olímpicos de Inverno de sempre».
Numa mensagem de Ano Novo transmitida pela televisão, Putin afirmou que «o amor à pátria» dos russos se manifestou «em toda a sua grandeza no apoio fraterno aos habitantes da Crimeia e de Sebastopol quando decidiram firmemente regressar a casa».
«Quero agradecer-vos sinceramente pela unidade e a solidariedade, os sentimentos profundos de verdade, honra, justiça e responsabilidade para com o futuro do nosso país e pela disposição inabalável para defender os interesses da Rússia», afirmou.
O presidente referiu também a realização dos jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, classificando-os como «os melhores Jogos de Inverno da história«, em que o sonho olímpico «se realizou» com os bons resultados obtidos pelos atletas russos.
Na mensagem, Putin não fez qualquer referência à crise económica que o país atravessa, com as previsões a apontarem para que a economia entre em recessão em 2015, afirmando apenas que o novo ano "vai depender de todos e de cada um" e do seu compromisso com a Rússia.
Mensagem para Obama evoca responsabilidades de paz da Rússia e dos EUA
Numa mensagem de Ano Novo enviada ao homólogo norte-americano, Barack Obama, o presidente russo destacou a responsabilidade comum da Rússia e dos Estados Unidos pela paz no mundo-
Num contexto de crise diplomática entre a Rússia e o Ocidente devido ao conflito na Ucrânia, Putin afirmou na mensagem desejar que, em 2015, as relações entre os dois países «se desenvolvam de acordo com os princípios da paridade e do respeito mútuo».
Na missiva a Obama, Putin refere que em 2015 se assinalam os 70 anos do fim da II Guerra Mundial, data que «deve recordar à Rússia e aos Estados Unidos a sua responsabilidade pela paz e a segurança no mundo e o seu papel único face aos desafios e às ameaças internacionais».