A informação começou a circular em vários blogues militares russos e é agora avançada por três fontes citadas pelo jornal Financial Times.
Corpo do artigo
Sergei Surovikin, o general russo que teve conhecimento prévio da rebelião do Grupo Wagner, terá sido detido, adiantam três fontes citadas pelo Financial Times. O jornal avança também que Putin já terá começado uma purga na hierarquia militar.
O general, que até agora era o número 2 no comando das tropas russas na Ucrânia, não é visto desde sábado, precisamente o dia em que o Grupo Wagner invadiu instalações militares em Rostov, na Rússia.
O Wall Street Journal noticiou que o líder do grupo de mercenários, liderado por Yevgeny Prigozhin, planeava capturar as chefias militares russas durante a rebelião antes das secretas descobrirem o plano.
O jornal norte-americano aponta que fontes ocidentais acreditam que Prigozhin tenha comunicado suas intenções ao general russo Sergei Surovikin, informação também publicada pelo The New York Times e descrita como especulação pelo Kremlin.
Num áudio divulgado no Telegram, a filha de Surovikin garante que o pai não está detido, mas não esclarece o seu paradeiro.
O Kremlin desmantelou o Grupo Wagner e Putin deu três opções aos mercenários: voltar a casa, asilo na Bielorrússia ou juntarem-se ao Exército russo. O oligarca Prigozhin viajou para Minsk, onde Lukashenko lhe terá oferecido proteção.
A presença do líder dos mercenários russos levou países como a Polónia , Lituânia e Letónia a pedirem um reforço da fronteira à NATO.