
epa10296351 A handout still image taken from a handout video provided by the Russian Defence ministry press-service shows General of the Army Sergei Surovikin, commander of the joint group of troops in the area of the special military operation, reports to the Russian Defence Minister Sergei Shoigu about situation in Kherson region, in Moscow, Russia, 09 November 2022. The Russian military will transfer their units to the left bank of the Dnieper river, General of the Army Sergei Surovikin, commander of the joint group of troops in the area of the special military operation, said while reporting to Russian Defense Minister Sergei Shoigu. 'Comprehensively assessing the current situation, it is proposed to take up defense along the left bank of the Dnieper River. I understand that this is a very difficult decision,' Surovikin said. EPA/RUSSIAN DEFENCE MINISTRY PRESS SERVICE / HANDOUT HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES
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A informação começou a circular em vários blogues militares russos e é agora avançada por três fontes citadas pelo jornal Financial Times.
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Sergei Surovikin, o general russo que teve conhecimento prévio da rebelião do Grupo Wagner, terá sido detido, adiantam três fontes citadas pelo Financial Times. O jornal avança também que Putin já terá começado uma purga na hierarquia militar.
O general, que até agora era o número 2 no comando das tropas russas na Ucrânia, não é visto desde sábado, precisamente o dia em que o Grupo Wagner invadiu instalações militares em Rostov, na Rússia.
O Wall Street Journal noticiou que o líder do grupo de mercenários, liderado por Yevgeny Prigozhin, planeava capturar as chefias militares russas durante a rebelião antes das secretas descobrirem o plano.
O jornal norte-americano aponta que fontes ocidentais acreditam que Prigozhin tenha comunicado suas intenções ao general russo Sergei Surovikin, informação também publicada pelo The New York Times e descrita como especulação pelo Kremlin.
Num áudio divulgado no Telegram, a filha de Surovikin garante que o pai não está detido, mas não esclarece o seu paradeiro.
O Kremlin desmantelou o Grupo Wagner e Putin deu três opções aos mercenários: voltar a casa, asilo na Bielorrússia ou juntarem-se ao Exército russo. O oligarca Prigozhin viajou para Minsk, onde Lukashenko lhe terá oferecido proteção.
A presença do líder dos mercenários russos levou países como a Polónia , Lituânia e Letónia a pedirem um reforço da fronteira à NATO.