
epaselect epa06880434 US President Donald J. Trump attends a family picture during a NATO summit in Brussels, Belgium, 11 July 2018. NATO countries' heads of states and governments gather in Brussels for a two-day meeting. EPA/IAN LANGSDON
Ian Langsdon/EPA
Depois da cimeira da NATO, Trump segue para Londres, para uma visita de trabalho de três dias. Devido aos protestos previstos, o presidente dos EUA deverá evitar o centro da capital britânica.
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É a primeira vez que Trump pisa o solo britânico como presidente dos Estados Unidos da América (EUA), mas este é um país que conhece bem. Não só pelas raízes familiares que tem na Escócia, mas também pelos milhões que aqui tem investidos.
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Donald Trump chega ao Reino Unido durante a tarde desta quinta-feira. Aterra no aeroporto de Stansted e segue para um jantar num palácio a 100 kms da capital. Depois, segue para Londres, mas apenas para pernoitar na residência oficial do embaixador dos EUA.
Na sexta-feira, Trump reúne, de manhã, com Theresa May, na casa de campo da primeira-ministra britânica e, à tarde, com a rainha Isabel II, no Castelo de Windsor.
De lá, seguirá para a Escócia, onde passará o fim de semana (para já) sem agenda oficial e, muito provavelmente, no seu campo de golf, em Aberdeen.
Mas em quase todas as paragens da visita de trabalho de Trump, o presidente norte-americano será recebido com protestos. E de muitos milhares de pessoas. Talvez por isso, diz a imprensa britânica, a segurança do presidente tenha considerado que o melhor era evitar Londres.
A capital será o palco da maior manifestação contra Trump, na sexta-feira à tarde. Começa com uma concentração às 14h00 e segue em marcha até Trafalgar Square e Downing Street. Os manifestantes querem garantir que Trump recebe a mensagem de que não é bem-vindo.
No entanto, está também prevista uma manifestação de apoio ao presidente.
Os três dias de visita ao Reino Unido serão uma dor de cabeça para a polícia britânica. Esta vai ser a maior operação especial desde os motins de 2011. Mais de 10 mil polícias estarão envolvidos. Os contribuintes britânicos pagarão a conta de mais de 10 milhões de euros.