O presidente Jimmy Morales considera que esta é uma situação sem precedentes no país e agradeceu o apoio internacional.
Corpo do artigo
No mais recente balanço, as autoridades da Guatemala confirmaram 72 mortos e pelo menos 192 pessoas ainda desaparecidas depois da erupção do Vulcão de Fogo no domingo.
O diretor da agência de Coordenação e Gestão de Desastres da Guatemala, Sergio Cabañas, adianta que todos os desaparecidos estão identificados e as equipas de busca continuam o trabalho nos escombros dos edifícios que ficaram destruídos pela corrente de lava.
Num ponto de situação transmitido pelas televisões, o presidente guatemalteco, Jimmy Morales, falou numa situação nunca antes vivida no país.
"Estamos perante uma situação sem precedentes na Guatemala. Não é a maior emergência que enfrentamos na História; já tivemos momentos como o terramoto de 76. Não é o pior momento que vivemos como país. É uma situação sem precedentes porque nunca tivemos uma erupção vulcânica desta dimensão", disse.
Jimmy Morales deixou também uma mensagem de esperança. "Confio na Guatemala, confiamos nas nossas instituições e acreditamos que o mundo nos está a ver e nos quer ajudar. É o que temos de fazer: agradecer a ajuda de todos e unirmo-nos. Esta adversidade vai fazer-nos mais fortes".
No final de uma reunião com os serviços de emergência, o presidente agradeceu ainda a ajuda internacional para acudir às vitimas do vulcão e destacou o apoio vindo dos Estados Unidos.
"Os Estados Unidos vão apoiar-nos no tratamento de alguns doentes queimados. Em princípio vão três. No entanto, com o evoluir da situação, poderão ser seis as pessoas queimadas a receber tratamento nos Estados Unidos. O governo norte-americano vai enviar também um avião para transportar estes doentes. Há ainda outros seis doentes que não vão para os Estados Unidos, mas serão tratados no México".