A Organização Mundial de Saúde considera "largamente controlado", o surto de Ébola na República Democrática do Congo. Até agora, morreram 28 pessoas.
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O mais recente relatório da Organização mundial de Saúde (OMS) sobre a epidemia de febre hemorrágica ébola, na República Democrática do Congo, traça uma expectativa "cautelosamente otimista" quanto ao futuro.
Segundo o documento, divulgado esta quarta-feira, a agência das Nações Unidas, admite dificuldade em detetar novos casos de infeção em zonas remotas de floresta, nas margens do rio Congo.
Há já registos de 13 casos de doentes com ébola, aos quais os médicos ainda não conseguiram chegar para fazer a avaliação.
O último novo caso novo de infeção foi registado a 9 de junho, e o período de incubação da doença é de 21 dias.
Neste relatório, a OMS prevê ser possível declarar o fim da epidemia, se não foram encontrados casos novos até dia 21 de julho, e adianta que o risco de existirem portadores da doença que possam infetar mais pessoas é, atualmente, "muito baixo".
A doença nunca chegou a entrar nos limites da capital da República Democrática do Congo, Kinshasa.
Desde o início do surto de ébola, 28 pessoas morreram e há 1417 casos registados. Só 289 dos casos continuam a ser acompanhados.
Este é o primeiro surto de ébola com grande escala, desde que foi desenvolvida uma vacina eficaz para a doença.