As explosões foram provocadas por dois carros-bomba, matando 4 pessoas e ferindo 16, segundo o ministro turco do Interior.
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Em declarações aos jornalistas, o ministro do Interior turco, Muammer Guler, adiantou que os dois carros foram colocados junto à câmara municipal e ao posto dos correios, provocando a morte de quatro pessoas e ferindo 18.
Até ao momento, o ataque não foi reivindicado, adiantou aquele dignatário.
As quatro explosões ocorrem por volta das 13h45 locais (10h45 em Lisboa). A cidade de Reyhanli, está situada a poucos quilómetros de um importante posto fronteiriço com a Síria.
A notícia das explosões acontece no dia seguinte à divulgação que a organização terrorista Al-Qaida tem nas suas fileiras cerca de 2.000 cidadãos turcos, que vivem no próprio país, segundo o jornal diário «Cumhuriyet».
Segundo o jornal turco, um relatório da Organização Nacional de Inteligência da Turquia afirma que 2.000 turcos receberam treino militar em bases da Al-Qaida no Afeganistão, no Paquistão, na Bósnia e na Chechénia, e que depois regressaram ao seu país para formarem células do grupo.
Nos relatórios dos serviços de inteligência turcos também há uma referência ao grupo radical islâmico Hezb-ut Tahrir, que se apresenta como uma organização política mas que dispõe de milícias armadas que participaram na luta contra o regime do Presidente Bashar al-Assad, na Síria.