Avião, que transportava perto de 100 pessoas, perdeu altitude durante a descolagem, atingiu um muro de cimento e colidiu contra um edifício de dois pisos.
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Pelo menos 12 mortos e 53 feridos 10 dos quais em estado grave - este é o último balanço oficial do acidente aéreo que ocorreu, esta sexta-feira, no Cazaquistão.
O avião da companhia aérea Bek Air, um Fokker 100, seguia para Nursultan, a capital do país, com cerca de 100 passageiros e cinco membros da tripulação a bordo, quando, às 7h22 (1h22 em Lisboa), perdeu altitude, momentos após a descolagem de Almaty, a maior cidade do Cazaquistão.
O Ministério dos Transportes informou que o avião da Bek Air perdeu "altitude na descolagem, atingiu um muro de cimento [e] colidiu com um edifício de dois pisos", uma casa de dois andares que ficou parcialmente destruída.
Oito pessoas, incluindo o piloto do avião, Marat Mouratbaïev, morreram no local do acidente, duas morreram devido aos ferimentos, após serem transferidas do aeroporto, e duas perderam a vida já no hospital.
Apesar de o avião ter colidido com um edifício, as autoridades não referem qualquer vítima no solo.
A bordo do avião haveria 98 a 100 pessoas, entre as quais cinco membros da tripulação, segundo números divergentes divulgados pelo comité de situações de emergência e o primeiro-ministro.
Segundo o Ministério da Saúde, 53 pessoas estão hospitalizadas, incluindo nove crianças. Dez adultos estão em estado "extremamente grave".
O Ministério da Indústria e Infraestruturas do Cazaquistão determinou a suspensão de todos os voos do modelo Fokker 100 até que sejam esclarecidas as causas do acidente - que, de acordo com o vice-primeiro-ministro do país, poderão ser um erro do piloto ou uma falha técnica.
Numa mensagem de condolências na rede social Twitter, o Presidente, Kassym-Jomart Tokayev, garantiu que "os responsáveis serão punidos severamente de acordo com a lei".
Notícia atualizada às 10h09