Um mês depois da nomeação do presidente interino, a disputa política continua no Brasil. No meio está a EBC, a Empresa Brasil de Comunicação, que cruza jornalismo e assessoria ao Governo.
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Desde que Dilma Rousseff foi afastada, a empresa estatal EBC (Empresa Brasil de Comunicação) transformou-se em estandarte pelo comando do país.
Michel Temer demitiu o jornalista escolhido para a presidência por Dilma pouco antes de esta ser suspensa pelo Senado, mas o Supremo Tribunal Federal acabou por reconduzir a anterior administração.
Derrotado nessa frente, Temer ameaça agora fechar a emissora pública.
Na redação da EBC, a rádio nacional pública do Brasil, são tempos agitados, mas que já são quase rotina, dois anos depois do início da operação Lava Jato, onde ninguém fica imune.
Lucas Pordeus Léon, um jornalista da editoria de Política, lembra que neste mês de Temer presidente, nem mesmo o Governo interino escapou ileso.
Este jornalista da rádio publica brasileira sublinha o facto de parte das dificuldades sentidas por Dilma Rousseff antes da suspensão estarem agora a ser ultrapassadas, porque o Congresso brasileiro está a ser "mais macio" com Michel Temer.
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