Vários membros da família real britânica cumpriram um momento de silêncio em memória das vítimas do atentado suicida em Manchester, que fez pelo menos 22 mortos.
Corpo do artigo
Acompanhada pelo marido, o príncipe Filipe, pelo filho mais velho, o príncipe Carlos, e a sua mulher Camilla, a rainha de Inglaterra cumpriu o momento de silêncio quando chegou a um evento que decorria nos jardins do Palácio de Buckingham, residência oficial da monarca.
Após o momento de silêncio, ouviu-se o hino nacional.
Poucas horas antes, Isabel II já tinha qualificado o atentado em Manchester como um "ato bárbaro".
"A nação inteira está chocada (...) expresso a minha mais profunda simpatia a todos aqueles que foram afetados por este terrível acontecimento, em particular às famílias e aos amigos dos que foram mortos ou feridos" neste "ato bárbaro", referiu a monarca britânica, num comunicado.
Primeiro na linha de sucessão ao trono britânico, o príncipe Carlos e a sua mulher Camilla também emitiram um comunicado, no qual afirmaram ter ficado "profundamente chocados" com os acontecimentos em Manchester e apresentaram as condolências às famílias das vítimas.
O príncipe de Gales e a duquesa da Cornualha acrescentaram que o facto de existir "um grande número de pessoas", muitas delas jovens, que perdeu a vida "nesta atrocidade tão aterradora, é profundamente perturbador" e admitiram sentir "uma intensa tristeza".
"Palavras não podem expressar de forma adequada o que muitas famílias devem estar a sentir neste momento extremamente difícil", acrescentou o comunicado.
Também o príncipe William, filho mais velho de Carlos e segundo na linha de sucessão ao trono britânico, emitiu uma mensagem através do Palácio de Kensington (a sua residência oficial) em que assinalou que, "como todos no mundo", ele, a sua mulher Kate Middleton e o seu irmão, o príncipe Harry, ficaram "chocados e tristes" com os acontecimentos em Manchester.
"Centenas de amigos, pais, crianças e casais enfrentam hoje uma dor inimaginável e enviamos a todos as nossas condolências", indicou a nota informativa, que agradeceu ainda aos habitantes de Manchester "pela demonstração de força, decência e de comunidade, um exemplo para o mundo".
Pelo menos 22 pessoas morreram, além do atacante, e 59 ficaram feridas neste atentado.
Uma das vítimas mortais do atentado de segunda-feira é uma criança de oito anos e pelo menos 12 dos 59 feridos são crianças com menos de 16 anos, segundo fontes oficiais.
O comandante da polícia de Manchester, Ian Hopkins, disse que as autoridades suspeitam que o responsável foi um homem apenas, que morreu na explosão e que "transportava um engenho explosivo improvisado, que detonou, causando esta atrocidade".
Fez-se explodir junto de uma das saídas da Manchester Arena onde terminava um concerto da cantora 'pop' norte-americana Ariana Grande.
As autoridades britânicas, que estão a tratar este caso como um "incidente de terrorismo", já anunciaram a detenção de um homem de 23 anos alegadamente relacionado com o atentado.
O atentado foi entretanto reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico.