O presidente timorense Ramos-Horta explicou que a condição essencial para que aceite mediar a crise na Guiné-Bissau é a da libertação de todos os detidos.
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O presidente de Timor-Leste aceitou mediar com condições a crise na Guiné-Bissau, depois de um convite nesse sentido feito pela junta militar que assumiu o controlo do país após o golpe de Estado na quinta-feira.
Em declarações à agência Lusa, José Ramos-Horta explicou que a «condições sine qua non para qualquer diálogo seja dirigido por mim ou por qualquer outro mediador da CPLP será a libertação do primeiro-ministro Carlos Júnior e dos outros detidos».
O ainda chefe de Estado timorense exige ainda garantias de que estes detidos «não esteja a sofrer sevícias ou atos de violência física ou psicológica».