O secretário-geral da NATO disse que uma intervenção militar da Aliança Atlântica na Síria está «totalmente excluída», apesar da organização condenar a repressão das forças de segurança sírias contra civis.
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«Está totalmente excluída. Não temos qualquer intenção de intervir na Síria», afirmou Anders Fogh Rasmussen, que hoje realizou uma visita surpresa à Líbia.
O secretário-geral da Aliança Atlântica assinalou, assim, o último dia da missão militar ocidental no território líbio, que apoiou a luta contra o antigo líder Muammar Kadhafi.
«Obviamente que condeno veementemente a repressão das forças de segurança contra os civis na Síria. É absolutamente escandaloso», referiu o responsável.
«A única forma de avançar na Síria, como em outros países, é considerar as aspirações legítimas do povo sírio, introduzir reformas democráticas», salientou.
«Assumimos a responsabilidade da operação na Líbia porque houve um mandato claro das Nações Unidas e porque tivemos um apoio forte e activo dos países da região», frisou Rasmussen, acrescentando que «nenhuma destas condições está reunida na Síria».
Nesse sentido, o secretário-geral da NATO sublinhou que as decisões devem ter em conta «caso a caso», defendendo que «numa perspectiva global» as situações da Líbia e da Síria não são comparáveis.