As operações de retirada dos destroços do Boeing da Malaysia Airlines, abatido em julho sobre o leste da Ucrânia, começaram hoje, quatro meses depois da tragédia que fez 298 mortes.
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Os funcionários da autoproclamada República de Donetsk começaram por cortar os destroços com serra metálica, tendo os primeiros pedaços sido levantados por um caminhão-guindaste para serem colocadas no reboque de outro veículo, perto da aldeia Grabove, na zona detida pelos separatistas, onde o avião foi destruído.
«Esperamos terminar dentro de dez dias. Começámos pelas partes maiores e depois passamos às mais pequenas», disse aos jornalistas um responsável das autoridades separatistas.
Os destroços deverão ser transportados para a Holanda a fim de serem examinados pelo Gabinete de Segurança, encarregue de investigar as causas da tragédia.
A Ucrânia e o Ocidente afirmam que o aparelho foi abatido por um míssil terra-ar fornecido pela Rússia aos separatistas pró-russos.
A Rússia nega as acusações, apontando o dedo às tropas ucranianas.