O ano de 2019 está a caminho de se tornar o segundo ou terceiro mais quente de que há registos. As águas do mar estão 26% mais ácidas.
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A Organização Mundial de Meteorologia concluiu que a última década foi a mais quente de que há memória, mas este não é o único recorde atingido à boleia do aquecimento global.
A agência Reuters aponta que, com o aumento da frequência das ondas de calor nos oceanos, a vida subaquática tem sido dizimada e as águas do mar estão 26% mais ácidas. No mesmo relatório da Organização Mundial de Meteorologia, divulgado esta manhã na Cimeira do Clima, em Madrid, é também sublinhado que a Antártica registou este ano o nível de gelo mais baixo de sempre.
O ano de 2019 está a caminho de se tornar o segundo ou terceiro mais quente de que há registos. O documento assinala ainda exemplos de regiões devastadas por ciclones, como Moçambique, Japão e Austrália.
A concentração de CO2 na atmosfera também atingiu o valor recorde de 407,8 partes por milhão (ppm) em 2018, e continua a aumentar em 2019.