O Rei de Espanha diz que a crise económica atua como «uma ameaça à segurança», instando as Forças Armadas e a Guarda Civil a esforçar-se «para manter as capacidades militares».
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Capacidades essas que garantam, nas palavras de Juan Carlos, «uma dissuasão verdadeira em defesa dos interesses de Espanha».
O monarca expressou, durante uma cerimónia militar, a sua gratidão aos membros dos três exércitos e à instituição militar, pedindo-lhes que «preservem a sua atitude», com a qual «dão boa prova de profissionalismo e eficácia, de humanidade e rigor, de valor e disciplina».
Depois de alertar para a importância de manter as capacidades militares perante a crise, o Chefe de Estado sublinhou: «Daí a necessidade de, como leais servidores do Estado, contribuirmos com mais afinco ainda para a tarefa de seguir em frente com esta grande nação, com esforço, generosidade e espírito de sacrifício».
O rei, acompanhado pela rainha e pelos príncipes das Astúrias, chegou ao Palácio Real cerca das 12:00 e aproximou-se a pé, com a ajuda de muletas, da praça onde decorreu a cerimónia.
Juan Carlos, que completou 75 anos, reapareceu hoje na sua primeira atividade oficial fora da Zarzuela após a intervenção cirúrgica de 23 de novembro.
Foi recebido à porta do palácio pelo presidente do governo, Mariano Rajoy, e pelos ministros da Defesa, Pedro Morenés, e do Interior, Jorge Fernandez Diaz.