Os reguladores britânicos foram os primeiros a considerar a vacina de Oxford eficaz e segura.
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Os reguladores britânicos aprovaram a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela empresa farmacêutica AstraZeneca, informou esta quarta-feira o Ministério da Saúde do Reino Unido.
Esta é a segunda vacina a entrar no programa de imunização contra o novo coronavírus, iniciado em 8 de dezembro no Reino Unido.
O país tinha já aprovado uma autorização de emergência para a vacina criada pela dupla Pfizer/BioNTech.
O responsável da AstraZeneca, Pascal Soriot, disse que "hoje é um dia importante para milhões de pessoas no Reino Unido que vão ter acesso a esta nova vacina" que "tem demonstrado ser eficaz, bem tolerada, simples de administrar e é fornecida pela AstraZeneca sem qualquer lucro".
O país já encomendou 100 milhões de doses, suficientes para vacinar 50 milhões de pessoas.
Esta vacina é mais barata e fácil de distribuir do que a vacina da Pfizer, já que pode ser armazenado em condições normais de refrigeração (2-8 graus Celsius) por pelo menos seis meses.
No entanto, ficou aquém dos resultados obtidos pela Pfizer e da Moderna nos ensaios clínicos, onde revelou uma eficácia de entre 62% e 90% (quando as outras duas concorrentes chegam aos 95%).
Dados publicados no início de dezembro na revista médica The Lancet indicaram que a vacina é 62% eficaz quando administrada em duas doses completas da vacina, mas 90% eficaz quando administrada metade da primeira dose seguida de uma dose completa na segunda.
A aprovação surge um dia depois de o Reino Unido ter registado o maior número de casos em 24 horas (53.135), bem como 414 mortos.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.775.272 mortos resultantes de mais de 81,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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