É uma das questões colocadas em aberto pelo referendo que se realiza na próxima semana. Há vários meses que especialistas se dedicam a ponderar opções para a reforma da Union Jack, a bandeira hasteada pela primeira vez em 1801.
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O assunto foi alvo de pelo menos uma reunião, em abril, no número 10 de Downing Street, a residência oficial do chefe do governo britânico. Não era para se saber, mas um assessor do executivo de David Cameron descuidou-se ao entrar para o encontro com um documento confidencial à vista. No fundo da página, lá estava o desenho de uma nova bandeira.
De acordo com o Daily Mail, que conseguiu este «furo», a bandeira estaria já em produção nessa altura num fabricante da região de Bukinghamshire.
Já antes disso, o Instituto da Bandeira, que como o nome indica se dedica a estas matérias, tinha elencado uma série de alternativas à Union Jack.
Para além das questões estéticas, e das expectativas e reivindicações que o país de Gales e a Irlanda do Norte poderão vir a fazer sobre a nova bandeira, o assunto levanta outras interrogações. Por exemplo, se o estandarte não deveria também ser representativo de um estado hoje muito diferente do que era no início do século XIX: multi-étnico, multi-cultural e onde convivem muitos credos.
Resta esperar por dia 18. Logo se verá se o Reino permanece Unido e com as mesmas cores.