Mais de seis mil pessoas morreram, no Reino Unido, vítimas do novo coronavírus desde o início da pandemia.
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O Reino Unido regista, esta terça-feira, um recorde de 786 mortes por Covid-19 em 24 horas. De acordo com o Departamento de Saúde e Assistência Social, mais de seis mil pessoas morreram, no Reino Unido, vítimas do novo coronavírus desde o início da pandemia.
Na segunda-feira, o Reino Unido tinha registado mais 439 mortes, ou seja, este terça-feira foram registadas mais 347 vítimas mortais.
As of 9am 7 April, 266,694 tests have concluded, with 14,006 tests on 6 April.
- Department of Health and Social Care (@DHSCgovuk) April 7, 2020
213,181 people have been tested of which 55,242 tested positive.
As of 5pm on 6 April, of those hospitalised in the UK who tested positive for coronavirus, 6,159 have sadly died. pic.twitter.com/MB1ckbNjm7
Na atualização dos dados feita esta terça-feira, o número de pessoas infetadas aumentou em 3.634 para 55.242 casos positivos.
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Os números das mortes referem-se a pacientes diagnosticados com Covid-19 que morreram no hospital até às 17h00 de segunda-feira e são compilados a partir de dados das direções regionais de Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
O número de pessoas infetadas é contabilizado de forma diferente e inclui os diagnósticos feitos até às 09h00 desta terça-feira.
Estas estatísticas não incluem mortes fora do hospital, como aquelas registadas em lares de idosos, e algumas podem não ser incluídas no balanço diário porque o registo dos óbitos pode demorar mais tempo, refere o ministério da Saúde.
Um estudo publicado esta terça-feira pela Escola de Medicina da Universidade de Washington estimou que o Reino Unido poderá registar até 66.000 mortes de Covid-19 durante a primeira onda da atual pandemia, mais de um terço do número esperado de mortes na Europa, calculado em cerca de 151.680.
Apesar de o número de mortes no Reino Unido ser atualmente inferior aos de Espanha, Itália e França, o Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde daquela universidade estima que seja apenas uma questão de lapso em termos de tempo, e que a curva sugere que a tendência continue a acentuar-se.
A projeção foi feita com base num modelo matemático que teve em conta o número de casos, recursos hospitalares disponíveis e a distribuição etária dos óbitos em países como Itália, China e EUA.
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