William Barr recebeu o documento que resume 22 meses de investigação do procurador especial Robert Mueller.
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Robert Mueller terminou o relatório sobre a alegada interferência russas nas eleições Presidenciais dos Estados Unidos, em 2016, nas quais Donald Trump saiu vencedor.
De acordo com a agência Reuters, o documento já foi entregue ao procurador-geral da justiça americano, William Barr.
A investigação que agora está concluída durou 22 meses e tinha como principal foco avaliar as suspeitas de conspiração entre a Rússia e a campanha de Donald Trump e perceber se o chefe de Estado cometeu ilegalidades durante a campanha.
O relatório do ex-diretor do FBI não será tornado público até que William Barr o analise e divulgue e, até ao momento, não foi revelada qualquer informação sobre se foi provada uma conduta criminosa durante as investigações.
Donald Trump garantiu que não houve qualquer conluio com a Rússia e acusou a investigação de estar a fazer uma caça às bruxas.
O Presidente norte-americano revelou que respondeu por escrito às questões enviadas por Mueller, em novembro de 2018, e deixou claro que tinha sido o próprio a responder e não os seus advogados.
Robert Mueller foi nomeado em maio de 2017 para investigar a alegada ingerência russa na campanha presidencial de 2016, devido a suspeitas de um acordo entre Moscovo e a equipa de Donald Trump para ajudar a elegê-lo e as suspeitas de obstrução à justiça por parte do magnata do imobiliário.
Mesmo que Robert Mueller não tenha encontrado provas de conivência entre Moscovo e a equipa de campanha do candidato presidencial republicano, os analistas pensam que ele poderá acusar Trump de ter tentado obstruir a investigação, devido a pressões verbais que exerceu sobre o então secretário da Justiça, Jeff Sessions, e o seu adjunto, Rod Rosenstein, ou ainda por ter demitido o então diretor da polícia federal (FBI), James Comey, em maio de 2017.